sábado, 10 de novembro de 2007

Paulo Brunner

EM 1964, POR MUITO MENOS, HOUVE UM GOLPE MILITAR

Estamos passando por momentos extremamente preocupantes. Isto pode parecer exagero, mas, a bem da verdade, o país está mergulhado numa crise moral e política jamais vista. O que se passa no Congresso Nacional não tem mais adjetivos para caracterizar a casa da Mãe Joana em que aquilo se transformou. Esta discussão idiota sobre a aprovação da CPMF é uma demonstração tácita de como os senhores senadores nos tratam como bobos, como se fôssemos todos acreditar que estão realmente preocupados com o povo. Barganhar a aprovação do projeto em troca de diminuir a sua alíquota no futuro, entre outras propostas espúrias, é pura cortina de fumaça. A CPMF será prorrogada sim e estamos conversados.
Os fogos de artifício que saudaram a liberdade dos soldados da PM que estavam presos por suspeita de colaborarem com traficantes e criminosos é a prova cabal do deboche e do desrespeito que boa parte da polícia nutre pela população que a paga para ser protegida. Enquanto isso, a bandidagem deita e rola.
Como se não bastasse, nosso venerado presidente ousa afirmar que não existe crise energética no Brasil. Tudo vai muito bem e até 2012 vai sobrar energia. Enquanto isso trata a Petrobrás como se fosse propriedade sua e que a empresa vai atuar do jeito que o Governo determinar. Lula, do alto de sua inequívoca sapiência de botequim, esqueceu que existem 49% de acionistas que não concordam com tamanha imbecilidade. Pior: depois de levar um pé na bunda do cacique Evo Morales, vamos investir novamente na Bolívia até que Hugo Chávez volte a mandar expropriar tudo de novo.
Um país em que os bancos são as empresas mais lucrativas, em que bandidos possuem armas mais poderosas que a polícia e que trata vagabundos invasores de terras como cidadãos de bem, não passa de um paiol de pólvora que pode explodir a qualquer momento.

A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE APEDREJA

Marquinho Mendes, quando candidato a Deputado Estadual, espalhou um “folder” pela cidade em que dizia que trouxera a UFF para Cabo Frio. Mal tomou posse, mandou acabar com o convênio e expulsou a UFF da cidade. O povo de Rio das Ostras riu e agradeceu.

ATÉ PARECE QUE CABO FRIO NÃO PRECISA DE MAIS HOTÉIS

Quando era Secretário de Turismo do Prefeito Alair Corrêa, Carlos Victor lutou bravamente para tornar os terrenos ainda desocupados da orla da Praia do Forte, áreas exclusivas para a construção de hotéis. Parece que mudou de idéia ou perdeu a guerra: num dos terrenos será construído um imenso prédio de apartamentos, muitos dos quais de quarto e sala.

QUE FIM LEVOU?

O Programa de Regularização de Logradouros e Endereçamento Imobiliário, criado por nós para acabar com a desorganização postal de cabo Frio foi abandonado pela Prefeitura. Vai ver, não servia para nada mesmo.

*professor

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